Santos,
Campinas, Sorocaba e São José dos Campos formam quadrilátero de expansão.
A escassez
e o encarecimento de terrenos no mercado paulistano têm ajudado a encurtar as
distâncias entre São Paulo e cidades vizinhas.
Municípios
a até 100 quilômetros da capital paulista tornam-se polos de atração de
empresas e pessoas que buscam endereços com boa infraestrutura, mais baratos e
que permitam manter os vínculos com São Paulo.
De olho na
demanda crescente, construtoras e imobiliárias colocaram no radar algumas
regiões. No mapa da "megametrópole", destacam-se Santos (a 72 km da
capital), Campinas (93 km), São José dos Campos (97 km) e Sorocaba (99 km),
consideradas metrópoles regionais.
Essas
cidades, que representam também municípios de suas áreas de abrangência
imediata --como São Vicente e Praia Grande, na Baixada Santista, e Taubaté e
Jacareí, no Vale do Paraíba--, formam um quadrilátero que, na avaliação de
especialistas ouvidos pela Folha, tende a se adensar cada vez mais.
"A
melhora das estradas e o crescimento das economias locais também contribuíram
muito para alavancar o mercado imobiliário nesse quadrilátero", diz Flavio
Amary, vice-presidente do interior do Secovi-SP, sindicato que representa as
construtoras.
"Com
um tempo menor de deslocamento entre os municípios, mais pessoas acham que vale
a pena, mesmo trabalhando na capital, morar fora de São Paulo para ter mais
qualidade de vida."
Além disso,
a transformação de estradas em avenidas--como a via Dutra na região de São José
dos Campos-- atrai condomínios para mais perto das rodovias.
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